terça-feira, 2 de julho de 2013

THE MIRROR INSIDE




E poderás reconhecer-te, se lembrares
os turvos caudais daquilo que sonhaste,
as lágrimas curvas como meridianos,
derramadas sobre lençóis sem nome,



as areias alegres onde amaste,
ondulante amante de olhos fixos no mar

Hoje caminhas sobre a pele do dia,
os olhos tão abertos,
enchendo o céu dos teus azuis

De toda a memória,
a tua, a minha
apenas vale esse dom luzidio
de construir o nosso caminho de hoje
com o pó dos nossos sonhos e estrelas




                                             
                                                Sándalo Naranja






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